No Estado de São Paulo, 90% dos postos do INSS estão paradosA campanha salarial dos servidores públicos federais, apesar de não estar unificada, inicia neste dia 2 de junho uma greve contra o arrocho e o desmonte dos serviços públicos. No dia 22 de maio, os servidores federais realizaram em Brasília uma plenária nacional cuja principal resolução foi “greve por tempo indeterminado a partir do dia 2 de junho, acompanhando o calendário da Condsef e da Fenasps”. A Condsef reúne os sindicatos dos órgãos federais e ministérios e a Fenasps aglutina os trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social. Essas categorias iniciaram neste dia 2 uma greve nacional por tempo indeterminado e o objetivo é que durante o mês de junho os outros setores do funcionalismo federal também se mobilizem e entrem em greve.

Nos diversos estados, órgãos órgãos federais do INSS, Funai, Ibama, DRT, Agricultura, Incra e Funasa, entre outros, estão paralisando suas atividades a partir de hoje. Na cidade de São Paulo, o índice de greve no INSS neste primeiro dia foi de 95%. No estado, foi de cerca de 90%. No INSS ainda não há um levantamento nacional sobre o índice de adesão.

As categorias que não entraram em greve no dia 2, farão neste dia atos em todo o país. Uma das atividades previstas para junho como parte da mobilização é uma caravana a Brasília, com acampamento e marcha dos servidores. Além da reivindicação nacional de reajuste imediato de 18% e recomposição salarial de todas as perdas acumuladas desde 1995, os servidores lutam também pelas reivindicações específicas de cada órgão, como os Planos de Carreiras.

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