Há exatos 2 anos, no dia 16 de Março de 2014, a guerreira Claudia Silva Ferreira, 38 anos, mulher, negra, moradora do Morro da Congonha em Madureira, auxiliar de serviços gerais no Hospital Marcílio Dias, mãe de quatro filhos, foi alvejada pela polícia militar carioca enquanto ia comprar pão para família. Colocada na traseira da viatura pelos policiais, a auxiliar de serviços gerais foi arrastada por 250 metros após cair do porta-malas. A imagem revoltante de Claudia sendo arrastada como lixo pela viatura da PM correu o mundo, chocou os trabalhadores e expôs, mais uma vez, a política racista e assassina de segurança pública no nosso país. Passado dois anos desta execução, os policiais assassinos ainda não foram sequer julgados. 

O caso de Claudia não foi uma exceção! Muitas mortes ocorreram antes e muitas depois. Mortes de negros e negras da periferia pela política racista de criminalização da pobreza do Estado Brasileiro e seu braço armado, a polícia militar. 

Não esqueceremos Claudia. Não esqueceremos Amarildo. Não esqueceremos DG. Não esqueceremos Eduardo. E por eles e por todos que morrem todos os dias pelas mãos da PM, seguiremos lutando pela desmilitarização da polícia militar e pelo fim do racismo! 

Claudia, presente! 

 

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