A apuração das eleições do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro (Sind-Justiça/RJ) foi realizada nesta quinta-feira, dia 1º de outubro, no auditório da entidade. A comissão eleitoral iniciou o processo às 11h40 e, desde estão, candidatos das três chapas que disputaram o pleito, além de seus apoiadores e funcionários do Sindicato, trabalharam arduamente na contagem dos votos.
Da primeira até a última urna apurada, o clima era de grande expectativa e ansiedade, somadas ao cansaço diante de uma campanha que culminou na coleta de votos por 67 urnas nos três últimos dias de setembro. A tensão só foi aliviada quando o resultado já se esboçava.

Às 6h, a comissão proclamou o resultado oficial: a Chapa 1, que aglutinou ativistas da Conlutas e da Intersindical, venceu as eleições para diretoria colegiada do sindicato e para o conselho fiscal da entidade. Um detalhe importante: o resultado foi aceito democraticamente pelas outras duas chapas.

Além da Chapa 1, concorreram às eleições a chapa 2 (Movimento de Oposição Serventuária) e a chapa 3 (Mudar para conquistar), que teve o apoio da CUT.

Unidade para lutar
Amarildo Silva, eleito coordenador-geral, fez uma declaração enfática após a consagração da vitória da sua chapa: “Antes de mais nada quero agradecer à categoria, que participou de um processo que, de todos os que participei até hoje, foi o mais democrático de todos, além do que, desde 1993, foi o mais acirrado também. Quero agradecer também aos candidatos e militantes da chapa 1, que batalharam incansavelmente junto à categoria para garantir o Sindicato que acreditamos ser o melhor, combativo, democrático e independente dos poderes”.

“Faço humildemente um apelo a todos os serventuários lutadores: nós ganhamos as eleições, mas a categoria precisa de mais do que isso. Ela precisa da nossa unidade para conquistarmos um PCCS que nos valorize, para combater a FGV e o assédio moral, entre outros. Sem unidade nós seremos certamente derrotados pelo governo e pelo Tribunal. Não vamos nos dispersar, pois a nossa luta é muito maior que uma disputa eleitoral”, finalizou Amarildo, militante do PSTU e da Conlutas.

O mandato, conforme determina o novo estatuto do sindicato, não terá mais as figuras do presidente e seu vice, substituídos por uma coordenação-geral de três integrantes. A duração também muda: dos atuais três passam para dois anos.

Post author Sandro Barros, do Rio de Janeiro (RJ)
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