Nos dias 25, 26 e 27 de fevereiro ocorre a eleição para a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região. Duas chapas estão concorrendo. A Chapa 1 – Pra Avançar e Fortalecer a Luta – é composta por correntes de esquerda da CUT: Movimento por uma Tendência Socialista (MTS), Alternativa Sindical Socialista (ASS) e independentes. A Chapa 2 – Unidade Metalúrgica – é composta majoritariamente pela Articulação Sindical, que defende abertamente uma política de conciliação de classes.

Programa em defesa dos direitos

A Chapa 1 levanta em seu programa a luta pelo reajuste salarial de acordo com a inflação, pelo aumento real de salários e a defesa da redução da jornada para 36 horas, sem redução salarial. Além disso, estará à frente de uma campanha contra a reforma da Previdência e não recuará da defesa dos direitos trabalhistas, como a multa dos 40% sobre o FGTS a ser paga em casos de demissão sem justa causa.
“Se durante os últimos anos a diretoria conseguiu manter os direitos da categoria e impediu a implantação do banco de horas em sua base, a Chapa 1 fortalecerá estas bandeiras com vistas a ampliar a organização nos locais de trabalho, o que permitirá uma maior resistência dos trabalhadores nas fábricas”, disse o presidente do Sindicato e cabeça da Chapa 1, Luiz Carlos Prates, o Mancha, numa reunião com cerca de 400 metalúrgicos.
A Chapa 1 exige ainda que o governo Lula realize um plebiscito oficial sobre o acordo ainda em 2003, rompa com o FMI e deixe de pagar a dívida externa e interna.

Apoio à Chapa 1

A Articulação Sindical vai jogar toda a estrutura dos seus aparatos para tentar derrotar a Chapa 1. A Chapa 1 precisa contar com o apoio dos sindicatos de luta e com a força da militância para ganhar esse jogo. Os companheiros da esquerda petista, do PSTU e independentes estão sendo convocados para esta importante batalha em defesa da independência de classe e das reivindicações dos trabalhadores
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