Como disse Maria Lúcia Fattorelli, da Unafisco, na Plenária dos Servidores: “Se a arma dos banqueiros para disputar os recursos orçamentários do país é o risco país, a arma dos trabalhadores é a greve”.

A greve unificada dos servidores tem muito peso e pode vencer o governo, que está em crise. Agora, portanto, é hora de construir a greve unificada, cercar de solidariedade as categorias que já pararam e ganhar a solidariedade e o apoio dos trabalhadores do setor privado à greve dos servidores.

Pois, como diz nota da Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas): “O que está acontecendo, de fato, é uma disputa para decidir onde vai ser aplicado o orçamento (…) E a disputa não é entre aplicar os recursos em moradia, saúde, emprego, reforma agrária, ou o atendimento das reivindicações dos servidores. A disputa (…) é se os recursos vão (para os trabalhadores) (…) ou se vão continuar a ser remetidos para os bancos para pagamento da Dívida(…).

A luta dos servidores públicos neste momento é a luta de todos os trabalhadores brasileiros, (…). Essa é a trincheira de todos nós, a trincheira da luta contra o pagamento da dívida externa e interna, contra a subordinação do nosso país aos acordos com o FMI, contra a participação do Brasil nas negociações da Alca”.

Post author Mariúcha Fontana, da redação
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