Com medo da polícia, a mulher de Amarildo e seus seis filhos foram morar na casa de familiares. Lá são 17 pessoas dividindo uma pequena casa no morro da Rocinha. Elisabete e os filhos dormem num quartinho minúsculo, e quando chove todos têm de se abrigar na sala para fugir da chuva e dos ratos que passam por cima do cômodo sem forro.
A alimentação é garantida pelas doações que chegam de fora, pois a família está passando por extrema dificuldade financeira.
 
Frente a isso, a CSP-Conlutas decidiu fazer uma campanha de solidariedade ativa à família e lançou no último dia 25, no Fórum Sindical que organizou a paralisação nacional do dia 30 de agosto, uma campanha de solidariedade. No mesmo dia, já conseguiu apoio financeiro dos sindicatos e movimentos presentes. 
O principal objetivo desta campanha é apresentar a questão para todos os sindicatos, movimentos sociais e obter o máximo de apoio à família. 
 
Porém, essa campanha não isenta a responsabilidade do estado do Rio de Janeiro e do governo Cabral. Vamos seguir na ruas e nas redes sociais exigindo explicações sobre o desaparecimento do Amarildo e a reparação da família pelos danos causados. 
 
Portanto, essa campanha é ao mesmo tempo de solidariedade à família do Amarildo e de cobrança ao governador Cabral e ao secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, por este bárbaro crime cometido pela Polícia Militar do Rio.
 
Como participar 
As pessoas e entidades interessadas devem entrar em contato com a CSP-Conlutas do Rio de Janeiro pelo telefone (21) 2509-1856 (falar com Myrian ou Júlio Condaque) ou através do seguinte e-mail: [email protected].

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