A caravana da UNE passou por Goiânia (GO) no dia 23 de abril. No debate sobre Reforma Universitária, todas as forças políticas da base do governo foram convidadas para compor a mesa: Fabio Tokarski (dep. estadual PCdoB), Pedro Wilson (PT-Go), Olivia (vereadora PCdoB), Denise Carvalho (PCdoB, sec. de ciencia e tec. no governo marconi PSDB), e o reitor da UCG.

Em uma cena de abertura mediocre, o prefeito de goiânia disse que o governo Lula está promovendo uma revolução silenciosa no nosso país. Após a abertura, quem compôs a mesa debatedora foi o presidente da UNE, Gustavo Petta, Nivaldo (PCdoB e Aduf-GO) e um outro professor, da SBPC. Com o auditório com pouco mais de 90 pessoas o debate foi logo se esvaziando.

A oposição era grande no debate: estava o DCE-UFG (que, ao contrário da UNE, é contra a proposta de reforma Universitária), o MRS e o MEPR (Movimento Estudantil Popular Revolucionário, um racha do PCR, estalinista).

Em sua fala, Gustavo Petta resumiu-se a discutir a paridade dos votos em eleições para diretores e reitores nas universidades e, sobre a tão sonhada regulamentação do ensino privado. Quando foi aberta as inscrições para as intervenções, a UJS queria manipular e diminuir as falas do público, mas a pressão foi tão grande que foi garantido a fala dos estudantes.

Depois de algumas intervenções, um militante do MEPR arrancou a bandeira da UNE que estava asteada no mural e pisou em cima dela. Nao bastasse, um outro militante do MEPR queria colocar fogo na bandeira da UNE. Aí, começou a pancadaria.