No dia 26 de janeiro foi realizada a primeira reunião de estratégia para a campanha contra a Área de Livre Comércio das Américas (Alca). Na tenda destinada ao evento, reuniram-se cerca de 80 pessoas, de organizações de países como Argentina,Venezuela,
Chile e México.
As discussões têm como objetivo concentrar e fortalecer esforços no sentido de modificar o texto base do tratado, ou mesmo impedir a sua assinatura. Nesse sentido, várias mobilizações foram marcadas para 2005, ano previsto para o encerramento das negociações.
Representantes dos diversos países falaram sobre as conseqüências dos acordos comerciais entre seus países e os EUA. Um dos pontos em questão foi o papel estratégico da OMC frente aos acordos comerciais e a força dos capitais transnacionais e da União Européia no contexto atual.
O nosso papel na Conferência dos Povos (uma das ações, marcada para novembro) será o de organizar a oposição à Alca e ao pagamento da dívida externa, disse Nora
Cortiñas, representante do movimento argentino Mães da Praça de Maio. Temos um compromisso contra a política de massacre do governo Bush e a favor da liberdade dos povos.
Amanhã, dia 28, será realizada no FSM a assembléia Continetal contra a Alca (Anfiteatro Pôr-do-sol, sala G901), onde o calendário aprovado na reunião será debatido entre os participantes.
Veja alguns dos movimentos marcados para 2005:
Segunda-feira, dia 31, às 10h30: Marcha Contra a Alca
(Porto Alegre. Saída do Anfiteatro Por do Sol)
Encontro hemisférico contra a Alca (Cuba)
Conferência dos Povos em contraposição à reunião presidencial da OEA (Argentina)