Quando este jornal estiver chegando nas mãos dos nossos leitores estaremos no encerramento da semana de mobilização da campanha contra a ALCA. Cerca de 10 milhões de jornais estão sendo confeccionados em todo o país para serem distribuídos nos locais de trabalho, bairros populares, locais de grande concentração como praças, mercados e estações de trem, metrô e ônibus, escolas e universidades durante todo o mês de agosto.
Os sindicatos da esquerda da CUT entraram pra valar na campanha, não só garantindo apoio político, mas inclusive matérial e financeiro. Para citar alguns exemplos, a ANDES vai rodar um milhão de jornais do plebiscito e a Fasubra outro milhão. Os Metalúrgicos de São José dos Campos, 200 mil. A Federação Metalúrgica de Minas Gerais, 200 mil. O Sindicato dos Previdenciários do Rio Grande do Sul, 200 mil.
Mas a semana de 5 a 12, além das panfletagens, foimarcada por manifestações e atos em todo o país. Dia 8, em São Paulo houve uma marcha no centro da cidade. Os metalúrgicos de Minas Gerais, no dia 9, atrasaram a entrada da Belgo Mineira colando a campanha salarial à semana de mobilização do plebiscito. Dia 08, no Ceará ocorreu uma grande marcha estadual contra a ALCA. No Rio Grande do Sul, nos dias 7, 8 e 9 houve acampamentos nas principais cidades, com a participação do MST. Em Belém, no dia 08, ocorreu o ato contra a entrega da base de Alcântara.
Na semana de 11 a 18 de agosto, ocorrerá a jornada contra a mercantilização da educação, tendo como eixo um grande ato em Brasília no dia 13. No dia 18, há uma grande caminhada pela orla marítima do Rio de Janeiro.
Inúmeras outras atividades estão sendo marcadas em todo o país até a realização do plebiscito que culminará no dia 07 de setembro com as manifestações do Grito dos Excluídos.

Organizar os locais, as urnas e as cédulas de votação já!

Desde já os sindicatos, entidades populares e estudantis devem definir os locais de votação, garantir a confecção das urnas e cédulas. Os comitês que existem ou ainda estão se formando nesta segunda fase da campanha precisam organizar e planejar a votação dos dias 1 a 7 de setembro. É possível não só repetir, mas superar os seis milhões de votos do plebiscito da dívida externa.
A apuração dos votos é outro aspecto importante. É preciso rapidez e agilidade na centralização dos votos, para que nos dias 17 e 18 de setembro estejamos em Brasília entregando o resultado final. Para viabilizar com sucesso todo o operativo deve-se adquirir o manual de votação com as coordenações estaduais da campanha ou com a Coordenação Nacional pelo fone (11) 3341.0201 ou pelo e-mail: [email protected]
Mãos à obra!
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