Trabalhadores preparam a resposta no dia 25Há um outro objetivo ainda na visita de Bush ao Brasil. Trata-se de supervisionar a implementação das reformas neoliberais no país. Antes mesmo do norte-americano desembarcar, Lula fez questão de mostrar que está comprometido com a implementação das reformas recomendadas pelo FMI.

Dias antes, o presidente brasileiro defendeu publicamente a limitação do direito de greve para o funcionalismo público, dizendo que “só um ex-sindicalista pode propor restrições ao direito de greve”. A restrição às greves é um dos pontos cruciais da reforma sindical.

Enquanto isso, a reforma da Previdência – cujo objetivo é aumentar a idade mínima de aposentadoria e desvincular os benefícios do salário mínimo – caminha a passos largos. No dia 12 de fevereiro, foi instalado o Fórum Nacional da Previdência Social, cujo objetivo é impor uma reforma que pareça “consenso” na sociedade, impedindo assim que o governo absorva sozinho todo o desgaste da reforma.

É preciso organizar a luta contra as reforma de Lula e Bush. A preparação do Encontro Nacional contra as reformas, que será no próximo dia 25, vem chegando à reta final nos estados. O Encontro será um importante marco para avançar na luta unitária na defesa dos direitos dos trabalhadores.
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