As diretrizes e compromissos do governo Lula estão claríssimos. O Consenso de Washington II, a implantação da Alca e a Carta de Intenções assinada com o FMI norteiam toda a ação do governo.

Lula aproveita-se da popularidade que ainda possui para impor um novo patamar de arrocho salarial, acelerar as reformas e também a Alca.

O jornal O Estado de São Paulo de 27 de abril, deu grande destaque ao que chamou de “Reviravolta nas negociações da Alca” Diz a matéria “ A posição do governo Luiz Inácio Lula da Silva para as negociações da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) sofreu uma sensível reviravolta nas últimas semanas. Recaiu sobre o ministro da Fazenda, Antônio Palocci Filho, a missão de emitir aos Estados Unidos os sinais do interesse do País no acordo e as coordenadas à própria equipe de governo. Palocci vem sendo escoltado pelos seus colegas do Desenvolvimento e da Agricultura. Empenhada em enterrar aos poucos a discussão do acordo, a cúpula do Itamaraty acabou isolada.

O resultado dessa reviravolta deverá tornar-se mais claro quando o governo apresentar, no final de maio, sua posição em relação à Alca ao representante dos Estados Unidos para o comércio, Robert Zoellick. Nesse mesmo momento, a equipe de Lula poderá propor um acordo de livre comércio direto entre o Brasil (ou o Mercosul) com o governo americano.(…)”

Neste mês de maio estará também tramitando no congresso a reforma que privatiza a Previdência pública.

Nesse contexto, a direção majoritária da CUT comporta-se como central governista.
É hora entretanto de colocar o bloco na rua para derrotar a Alca e a reforma da Previdência.

As entidades dos servidores públicos, os ativistas e lutadores deste país, os sindicalistas combativos e toda a moçada da campanha contra a Alca precisam se unir para: apoiar e ajudar a construir a luta do funcionalismo das três esferas e botar pilha na coleta de assinaturas para o abaixo-assinado que exige Plebiscito Oficial sobre a Alca.
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