Durante todo o congresso a Tese RUPTURA lutou para conformar um bloco de esquerda, como alternativa ao rumo governista que vem tomando a UNE. Esse bloco se materializou na Chapa “Unir a Esquerda – Somos Todos Radicais”, composta por militantes do PSTU, da CST (corrente do Dep. Babá), do MÊS (corrente de Luciana Genro), do Socialismo Revolucionário, além de grupos e estudantes independentes. O bloco atuou de forma comum durante todo o congresso: organizou um grande ato contra a reforma da Previdência, e polarizou todas as votações, combatendo as medidas do governo Lula que atacam os trabalhadores e a juventude, exigindo a ruptura com o FMI, a saída das negociações da ALCA e o Não Pagamento da Dívida Externa. Esteve na vanguarda da denúncia do golpe anti-democrático do PC do B. “Esse é o bloco que vai estar ao lado da greve do funcionalismo contra a Reforma da Previdência”, diz Júnior, da UEE-SP.

Esse bloco alcançou 470 votos (9% do total), e terá um membro na executiva da entidade, além de 6 diretores.

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