Com o tema “COPArticipação no caos da saúde e educação”, o bloco Cuscuz Alegado desfila neste sábado, em Ponta Negra, trazendo protesto e diversão para os foliões.

No carnaval desse ano, o bloco Cuscuz Alegado leva mais uma vez sua irreverência política e alegria para as ruas de Natal. Pelo terceiro ano consecutivo, o bloco vai desfilar reunindo professores, estudantes, servidores da saúde e todo folião que queira se divertir e protestar. Na folia de 2014, no ano da Copa, o assunto não poderia ser outro. O Cuscuz Alegado traz para a avenida o tema “COPArticipação no caos da saúde e educação”, denunciando os governos Dilma, Rosalba e Carlos Eduardo pelos os gastos com a Copa do Mundo da FIFA e o descaso com os serviços essenciais. A organização promete levar bonecos dos governantes. O bloco sai no sábado de carnaval (dia 1º), em Ponta Negra, com concentração às 16 horas, na Praça do Gringos (por trás do Vilarte).

A vereadora Amanda Gurgel (PSTU/Natal) já confirmou sua presença na folia do Cuscuz Alegado. “Se na Copa vai ter luta, a nossa já começa no carnaval!”, avisa a professora.

O bloco também terá a participação do Movimento Mulheres em Luta (MML), que irá denunciar a exploração e o turismo sexual na Copa, e do movimento LGBT, que pretende criticar a Prefeitura de Natal pela falta de políticas de prevenção contra as DST’s/Aids.

Conheça o bloco Cuscuz Alegado
O bloco de carnaval Cuscuz Alegado foi criado em 2012, fruto da indignação de professores diante do total descaso dos governos com a educação pública de Natal, do RN e do Brasil.

Inicialmente formado por um pequeno grupo de professores, o bloco foi atraindo foliões ao longo de sua formação e organização, exatamente por tratar com irreverência um assunto tão sério e problemático. Com bastante criatividade e ousadia, o bloco saiu pelas ruas de Natal denunciando medidas que afetam os profissionais da educação, tendo como estandarte o famoso bordão “Cuscuz Alegado”. Uma sátira à decisão de proibir professores de também consumirem a merenda escolar, enquanto os problemas mais sérios da educação não recebem a mesma atenção da justiça.

Confirme sua presença pelo Facebook