Na capital brasileira com mais demissões, cerca de 500 trabalhadores entregaram uma pauta de reivindicações à Fiemg, à Prefeitura de Belo Horizonte (PT-PSB) e à Assembléia Legislativa.

“Os governos primeiro socorreram os bancos, agora, iremos lutar para que impeçam as demissões e socorram os trabalhadores”, afirmou Giba, metalúrgico militante do PSTU e da Federação Democrática dos Metalúrgicos de MG.

O PSTU, a Conlutas e mais 25 entidades, movimentos e partidos lançaram um manifesto que exige dos governos e dos empresários estabilidade no emprego e redução da jornada para 36 horas sem redução salarial, entre outras reivindicações.

“Esse ato mostra que os trabalhadores não estão parados, que temos condições e soluções para combater a crise”, disse Hylio Batista, do Sindicato dos Metalúrgicos de Itaúna e Região. Para ele, “se aceitarmos a redução de direitos proposta pelas empresas, jamais conseguiremos voltar ao patamar de hoje, que já é baixo”. Na cidade de Hylio, Itaúna, um terço da categoria perdeu o emprego.

No estado, diversas gigantes do setor metalúrgico estão reduzindo salários e suspendendo contratos de trabalho, especialmente nas bases de sindicatos ligados à CUT e à Força Sindical.

Post author
Publication Date