O ministro Ricardo Berzoini apresentou no último dia 16, na Comissão do Trabalho da Câmara, o projeto de reforma Sindical. O ministro foi vaiado pelos sindicalistas presentes, em sua maioria servidores públicos que lançaram a sua campanha salarial. Os trabalhadores permaneceram de costas para o ministro, vaiaram e cantaram palavras de ordem.

Os protestos reuniram ativistas da Conlutas e integrantes de setores da esquerda da CUT e do PCdoB.

Berzoini foi mais vaiado quando anunciou que, com a reforma, os sindicatos terão que informar o estado de greve com 72 horas de antecedência. Indignados, os sindicalistas gritavam: “Berzoini, seu pelegão, essa reforma sindical é do patrão!”. Vincentinho, ex-presidente da CUT e atual deputado federal, um dos mais empenhados na aprovação da reforma, não conseguiu falar devido às vaias. Paulinho, presidente da Força Sindical, saiu de fininho logo no começo da audiência, e Luis Marinho, da CUT, nem teve coragem de comparecer.
Post author
Publication Date