PSTU-PA

Após a desmobilização da Greve Geral pela cúpula das grandes centrais sindicais (CUT, Força Sindical, CTB, NCST, UGT e CSB), as estaduais dessas centrais resolveram manter o ato em Belém, com exceção da NCST.

Durante o trajeto, o companheiro Ailson, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil em Belém, filiado à CSP-Conlutas e militante do PSTU, ao denunciar os conchavos dessas centrais, foi agredido com chutes, pontapés e empurrões, pelo presidente da CUT (Martinho) e o presidente da CTB (Cleber Rezende), para impedir e silenciar a voz do trabalhador que denunciava os acordos espúrios dessas centrais.

A desmobilização da Greve Geral foi um grave erro das centrais que detinha a possibilidade de enterrar de vez a reforma da Previdência e colocar para fora Temer e todos os corruptos pela classe trabalhadora. Transferir para próxima semana é dar tempo para o governo se articular contra nossa classe.

Porém, não foi suficiente o papelão desses dirigentes que desarticularam a Greve Geral, eles ainda partiram para as agressões e romperam a unidade do ato. Nós seguimos com a maioria dos trabalhadores, entidades e com as centrais CSP-Conlutas, Intersindical e demais movimentos.

Nós do PSTU queremos denunciar as agressões e repudiar a truculência desses dirigentes, que deveria se revoltar contra o governo que retira nossos direitos e não contra os trabalhadores que seguem na luta contra os ataques e contra a reforma da previdência. Nossas divergências estão no campo político e não podem ser resolvidas com agressões.