Assembléia dos funcionários da CEF em São Paulo
Kit Gaion

No último dia 3, os trabalhadores da Caixa Econômica Federal (CEF) de todo o país aprovaram greve por tempo indeterminado. Os bancários da CEF não aceitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) realizada para o conjunto da categoria e cruzaram os braços.

Os bancários da CEF lutam contra a precarização e as más condições de trabalho no banco público. Os funcionários reivindicam Plano de Cargos e Salários, abertura imediata de novas contratações, cumprimento da jornada de seis horas, isonomia entre os funcionários e cesta-alimentação para os aposentados e pensionistas.

No segundo dia de greve, a paralisação chegava a 80% em todo o país. Em São Paulo, os bancários realizaram uma manifestação na avenida Paulista exigindo a abertura de negociações. O governo ainda não apresentou nenhuma contraproposta. Além da CEF, também está paralisado o Banco da Amazônia (Basa).

“Nós da Conlutas estamos lutando para fortalecer a greve, eleger democraticamente comandos de base para organizar o movimento e ir a Brasília pressionar o governo e negociar nossas reivindicações”, afirma Wilson Ribeiro, bancário da CEF e da Conlutas.