A democracia dos ricos é uma ficção e o Congresso é a maior prova disso. Não existe nenhuma possibilidade de ocupar o Estado por dentro, de ganhar essa instituição para o lado dos trabalhadores. Essa já foi a ilusão dos reformistas, ao achar que se poderia eleger cada vez mais deputados e, um dia, ser maioria e ganhar a instituição para o socialismo.
A própria eleição dos deputados já é viciada, privilegiando os que têm mais dinheiro. Para os eleitos, sobram ofertas de vantagens, materiais e corrupção, que conseguiram, por exemplo, mudar o caráter do PT.
Essa instituição serve somente para a dominação econômica e política dos poderosos, e se não fosse a indignação nacional, seria capaz de votar um aumento de 67% para si e de 0,1% para o funcionalismo público federal, como proposto pelo governo.
Nós defendemos um outro regime, em um outro Estado. Um regime em que os trabalhadores possam decidir realmente sobre os destinos do país, e que só pode ser alcançado com uma revolução socialista.
Para este Congresso, porém, além de denunciar implacavelmente seu caráter patronal e corrupto, nós defendemos algumas medidas imediatas que seriam as seguintes:
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