Enquanto fechávamos esta edição, as entidades filiadas à CSP-Conlutas começavam a distribuir um milhão de jornais da Central, junto com a corrente A CUT Pode Mais, o setor majoritário da Condsef (Confederação dos Servidores Federais) e pela Feraesp (Federação dos Empregados Rurais Assalariados de São Paulo).
A Assembleia Nacional de Estudantes – Livre (ANEL) também mandou imprimir 200 mil jornais para distribuir em escolas e universidades.
Essas iniciativas são fundamentais para criar um clima de forte agitação política nas categorias e escolas, divulgar amplamente o programa comum das centrais e também os pontos específicos defendidos pela CSP-Conlutas e pela ANEL.
Junto com uma forte agitação na base, começam a ocorrer assembleias de diversas categorias para votar a adesão à paralisação do dia 30.
 
Dia 30 e a luta das categorias
Nas greves dos trabalhadores da saúde do Rio Grande do Norte, em curso; na greve dos trabalhadores da educação do Rio de Janeiro, também em curso; entre outras mobilizações país afora, são parte do esforço para a construção do dia 30. A data, inclusive, pode e deve dar um sentido unificador a todas as mobilizações que ocorrem no país.
O último dia 6 foi uma data nacional de denúncia do PL-4330, que amplia as terceirizações. Além dos atos pelo país, houve paralisações em alguns locais como entre os gráficos de Belo Horizonte, petroleiros terceirizados de Sergipe, e assembleias na Embraer e empresas metalúrgicas de São José dos Campos.
Em Porto Alegre, uma manifestação com participação dos ativistas da CSP-Conlutas e CUT Pode Mais forçou a liberação das catracas do metrô por duas horas. Nesse período, nenhum passageiro pagou a tarifa.
Em Minas Gerais, os metalúrgicos da Federação filiada à CSP-Conlutas realizaram o lançamento da campanha salarial da categoria, com um ato unitário que percorreu as ruas de Belo Horizonte.
No conselho de entidades da CNTE (confederação dos trabalhadores da educação), filiada à CUT, a paralisação do dia 30 foi aprovada por unanimidade.
Decisão semelhante já havia sido adotada no Conselho de Entidades (ADs) do Andes – Sindicato Nacional (professores universitários), da Fasubra (servidores administrativos das universidades) e do Sinasefe (que representa as escolas técnicas ).
No caso da Fasubra, a indicação é pela paralisação por toda a semana de 26 a 30 de agosto. A Confederação dos Bancários, filiada à CUT, também aprovou a paralisação. 
Os ativistas da CSP-Conlutas, que estão nas bases dessas categorias, estão agora encaminhando as resoluções, realizar assembleias de base ou cobrando dos sindicatos da CUT que se negam a realizem assembleias para a preparação da greve.
Em categorias como os trabalhadores dos correios, processamento de dados, eletricitários, bancários, petroleiros, metalúrgicos, que tem data base nesse período, os ativistas da CSP-Conlutas estarão na linha de frente pela aprovação da paralisação do dia 30 de agosto.
 
Nosso programa
– Chega de dinheiro para as grandes empresas! Dilma, rompa com os banqueiros! Por um plano econômico a serviço dos trabalhadores e da juventude!
– Nenhum dinheiro para os bancos! Não pagamento da dívida externa e interna! 10% PIB para a educação pública já! 10% do orçamento para saúde pública já! 2% PIB para transporte público já!
– Aumentos salariais já! Salário Igual para Trabalho igual!  Redução e congelamento dos preços dos alimentos e tarifas! 
– Fim dos leilões do petróleo! Petrobras 100% estatal! Reestatização das empresas privatizadas!

 

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