Detalhe de ato em São Paulo
Agência Cromafoto

A revolução egípcia foi recebida com grande alegria e esperança por trabalhadores e ativistas em todo o mundo. No Brasil, o apoio à luta do povo árabe não ficou apenas em palavras. No Rio e em São Paulo ocorreram manifestações de solidariedade à revolução.

Em São Paulo o ato público já estava marcado antes da queda de Mubarak, ocorrendo apenas poucas horas depois da queda do ditador. Com isso, a manifestação que reuniu algo como 100 ativistas, entre membros de entidades da comunidade árabe, sindicatos e organizações populares, além de partidos de esquerda, ganhou também um caráter de comemoração dessa primeira vitória do levante que varre o país do Magreb.

“Essa vitória histórica representa a volta da luta do povo árabe” , afirmou Mohamed Al Kadri, representante da Associação Islâmica de São Paulo. Já José Geraldo, o Gegê, representante da CSP-Conlutas, saudou a revolução e exigiu a punição para os crimes cometidos pela repressão do regime ditatorial.

Foto: Kit

Demonstrando que essa foi apenas a primeira vitória dos muitos desafios colocados ao povo egípcio, os manifestantes entoaram o coro: “lá no Egito, eu quero ver/ trabalhador no poder”.

Rio de Janeiro
Na capital carioca, cerca de 100 estudantes de todo o país, representantes das Comissões Executivas Estaduais da ANEL (Associação Nacional dos Estudantes-Livre) de 10 estados foram às ruas em apoio ao povo egípcio. O ato saiu em marcha do campus da UFRJ na Praia Vermelha e caminhou até o Consulado do Egito, entoando “o povo tem a força; só precisa descobrir/ depois de Mubarak todos poderão cair”.

Galeria
Veja abaixo mais imagens dos atos


Ato em São Paulo


Detalhe do ato no Rio


Na capital carioca, o ato foi realizado pela ANEL


A manifestação contou com cerca de 100 pessoas