Na noite fria de 13 de novembro, o PSTU promoveu o ato político sobre os “90 anos da Revolução Russa”, com presença do historiador e militante do PSTU Valério ArcaryRIO DE JANEIRO
Ato lota auditório

André freire, do Rio de Janeiro (RJ)

Na noite fria de 13 de novembro, o PSTU promoveu o ato político sobre os “90 anos da Revolução Russa”, com presença do historiador e militante do PSTU Valério Arcary.

Entre os mais de 200 militantes e ativistas presentes se destacavam os estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que recentemente ganharam o DCE da universidade. Também marcaram presença os profissionais de educação que acabaram de realizar uma intervenção vitoriosa no Congresso do SEPE/RJ (profissionais de educação), os negros e negras do Grupo de Trabalho da Conlutas, que realizaram seu vitorioso Encontro Nacional, além dos servidores públicos e os membros da Oposição Metalúrgica de Niterói.

Da mesa, saudaram o ato o companheiro André, representando o MTL (Movimento Terra, Trabalho e Liberdade), João Batista, o Babá, da Corrente Socialista dos Trabalhadores, ambos do PSOL e Cláudio Gurgel, professor da UFF e histórico militante socialista, cujo discurso lembrou a política de Lênin em vários momentos do processo revolucionário.

Pelo PSTU falaram Cyro Garcia, que lembrou a importância das “lições da Revolução de Outubro” para a atualidade da luta revolucionária. O companheiro Ricardo Tavares representou a direção nacional do partido e convidou todos os simpatizantes presentes a entrarem em nossas fileiras.

Por último, quando já havia enorme expectativa dos presentes, falou Arcary sobre a importância da teoria da Revolução Permanente de Trotsky, as políticas do partido bolchevique até a preparação da insurreição vitoriosa de outubro. Por fim, chamou a reconstrução da IV Internacional como uma tarefa atual para os revolucionários. Da platéia, os militantes responderam cantando “ Olê, Olê, Olê, Olá, somos a morte do capital, somos trotskistas da IV Internacional”.

RIO GRANDE DO SUL
Debate aborda Revolução Russa e chavismo

Altemir Coser, de Porto Alegre (RS)

O debate contou com a presença de Valério Arcary e Roberto Robaina, presidente estadual do PSOL. O auditório do Instituto de Educação contava com mais de 200 pessoas, entre jovens, trabalhadores da educação, dos Correios, municipários, entre outros.

A principal polêmica foi sobre o tipo de atuação que a esquerda deve ter frente ao governo Chávez e ao chamado “socialismo do século 21”. Robaina defendeu que é necessário escolher um lado na Venezuela: apoiar a reforma constitucional de Chávez, como expressão do processo revolucionário local, ou ficar junto ao imperialismo. Fez questão de caracterizar essa reforma como um avanço, apresentando aprovação da jornada de seis horas como exemplo.

Arcary afirmou que quando governos capitalistas fazem concessões transitórias e instáveis, o fazem para que a burguesia ganhe tempo e para que as massas abandonem a perspectiva de luta pelo poder. Ele aponta que há um terceiro campo na Venezuela, assim como no Brasil: o do proletariado – pois no capitalismo tudo é uma luta de classes.

BELO HORIZONTE
Ato reúne 200

Nazareno Godeiro, de Belo Horizonte (MG)

Com a presença de cerca de 200 trabalhadores e jovens, aconteceu um combativo ato relembrando a Revolução Russa de 1917. A mesa foi composta por Gloria Ferreira, dirigente do DCE da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Efraim Moura, que atua no movimento da mineração.

Representantes da Conlutas, do PSTU, do PSOL e da Consulta Popular fizeram uma saudação ao ato. Todos reivindicaram a importância de relembrar as lições da Revolução de Outubro hoje em dia, quando a maioria da esquerda mundial abandonou a perspectiva da revolução socialista e passou para o lado da burguesia.
Depois, fez uso da palavra o convidado da noite, Valério Arcary, que, durante mais de uma hora, explicou detalhadamente as principais lições da Revolução Russa: o proletariado como sujeito social da revolução, a necessidade da luta pelo poder, o partido leninista, o internacionalismo proletário (a impossibilidade do socialismo num só país) e a atualidade destas lições.

Após a palestra, foi aberta a palavra à platéia. Valério respondeu os questionamentos e concluiu o ato demonstrando confiança na vitória da revolução socialista e conclamou todos os presentes a engajaram-se na luta partidária para preparar tal revolução.

NITERÓI
Debate abre seminário sobre a Revolução

Rafael Rossi, de Niterói (RJ)

Na Universidade Federal Fluminense (UFF), o debate sobre “A Revolução Russa e o Século XXI”, contou com uma mesa composta por João Ricardo, do Instituto José Luís e Rosa Sundermann, e Maurício Vieira, professor de Sociologia.

O professor defendeu a democracia operária , mas ressaltou: “a esquerda não deve tomar lições dos liberais sobre democratização”. Ele ainda destacou experiência da Comuna de Paris, resgatando sua importância. João Ricardo resgatou a tese de Lênin em sua obra “O Imperialismo”, em que ele afirmava que “o mundo é governado por um punhado de potências capitalistas”. Por fim, ele encerrou: “Se o capitalismo é mundial, nenhum sistema que se proponha a ser superior a ele pode ser-lhe inferior nesse sentido. A transição do socialismo não é possível nos marcos nacionais. A revolução precisa, necessariamente, se estender à escala internacional”. Novos debates vão ocorrer ao longo da semana, como parte do seminário promovido sobre a Revolução Russa.

FORTALEZA
Homenagem é realizada em meio à greve

Giambatista Brito, de Fortaleza (CE)

O Mais de 200 pessoas participaram de ato em homenagem aos 90 anos da Revolução Russa em Fortaleza. O ato ocorreu no dia 13 de novembro, no auditório central da Universidade Estadual do Ceará (UECE) que estava então em seu segundo dia de greve dos professores contra o descaso do governo de Cid Gomes (PSB), irmão do ex-ministro de Lula, Ciro Gomes.

Na mesa de abertura, representantes do Instituto do Movimento Operário (IMO), da Conlutas e do PSTU saudaram a atividade. No auditório, estudantes; professores; operários; ativistas das oposições sindicais dos Correios, Rodoviários, Bancários, professores de Marcanaú; dirigentes dos sindicatos da Construção Civil, Confecção Feminina e da Educação, compareceram para prestar homenagens à revolução que mudou o mundo.

O debate contou com a exposição do professor Fábio José, da Universidade Regional do Cariri (URCA) e dirigente do PSTU, e da professora Raquel Dias, do IMO. Os mais variados temas que circundam os 90 anos da Revolução surgiram tanto por parte dos debatedores, como dos que intervieram desde o auditório: o classismo, o internacionalismo, o stalinismo, a luta contra a opressão da mulher, o “socialismo do século 21”.

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