`FotoNa sexta-feira, dia 20, o “Ato Contra a Reforma da Previdência e em Defesa da Educação”, convocado pelo DCE da UFG – com a presença dos deputados radicais, do PSTU, ANDES e outras entidades do funcionalismo – reuniu mais de mil estudantes.

Divulgado em todo o país antes mesmo do CONUNE e convocado desde o início do Congresso, ele provocou um rebuliço nas correntes que não queriam se posicionar pela retirada da PEC-40 ou se “associar” aos radicais.

A UJS (PCdoB) e a Articulação, apressaram-se a “convocar” um ato para o mesmo horário e outro local para “enterrar o provão”. Na verdade, para não permitir que sua base acabasse se dirigindo para o ato contra a reforma.

Mas papelão maior fizeram Lindberg, a tese Reconquistar a UNE (AE); Kizomba (DS e FS) e, como não poderia deixar de ser, O Trabalho. Convocaram outro ato, com a Senadora Heloísa Helena. Diante da divisão, a Senadora, constrangida, se propôs a ir nos dois atos contra a reforma. Os deputados radicais, por sua vez, buscaram fazer o mesmo. Porém, foram impedidos de falar neste ato. Numa manobra infantil, resolveram que só falaria a senadora, para que os deputados não pudessem ter direito à palavra.

Para a imprensa, Lindberg foi explícito: “nós não estamos com os radicais. Luciana, Babá e o PSTU fazem oposição ao governo, nós o apoiamos e queremos mudar ´pontos da reforma”.

Mas, a Senadora Heloísa Helena fez um discurso “radical” contra a reforma e reafirmou que não votará nela.

Os estudantes da Ruptura, do MES, CST e muitos independentes, realizaram uma passeata contra a reforma e um arrastão de convocação do ato, aos gritos de “Lula, que papelão, essa reforma é privatização”.

O ato reafirmou o apoio à greve do funcionalismo e encheu todos de gás para levar a campanha contra a reforma da Previdência pela retirada da PEC-40 para as salas de aula de todas universidades desse país.

Post author Luciana Candido,
de Goiânia, especial para o Opinião Socialista
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