Redação

Ex-companheira de guerrilheiro conta que agentes que o mataram receberam promoçãoNo dia 5, foi realizado em São Paulo um ato em memória aos 35 anos do assassinato do guerrilheiro Carlos Marighella. Membro da Aliança Libertadora Nacional (ALN), ele tombou vítima de uma emboscada do DOI-CODI e do exército na Alameda Casa Branca, na Capital paulista.

No ato, diversos oradores exigiram a abertura imediata dos arquivos da ditadura. Clara Scharf, ex-companheira de Marighella, declarou ao Opinião que é preciso abrir os arquivos. “Eu sei como eles montaram a operação que assassinou Marighella porque nós encontramos nos arquivos do Dops, quando eles abriram, o nome dos policiais que participaram da emboscada. O Romeu Tuma,inclusive, era da polícia naquela época e sabia da operação. Depois propuseram até a promoção dos agentes, uma coisa estúpida e monstruosa”.
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