Ato em Fortaleza

Auditório da UECE recebe mais de 200 pessoasMais de 200 pessoas participaram de ato em homenagem aos 90 anos da Revolução Russa em Fortaleza. O ato ocorreu na noite do dia 13 de novembro, no auditório central da Universidade Estadual do Ceará (UECE) que estava então em seu segundo dia de greve dos professores contra o descaso do governo de Cid Gomes (PSB), irmão do ex-ministro de Lula, Ciro Gomes.

Na mesa de abertura, representantes do Instituto do Movimento Operário (IMO), da Conlutas e do PSTU saudaram a atividade. No auditório, estudantes; professores; operários; ativistas das oposições sindicais dos Correios, Rodoviários, Bancários, professores de Marcanaú; dirigentes dos sindicatos da Construção Civil, Confecção Feminina e da Educação, compareceram para prestar homenagens à revolução que mudou o mundo.

O debate contou com a exposição do professor Fábio José, da Universidade Regional do Cariri (URCA) e dirigente do PSTU, e da professora Raquel Dias, do IMO. Os mais variados temas que circundam os 90 anos da Revolução Bolchevique surgiram tanto por parte dos debatedores, como dos que intervieram desde o auditório: o classismo, o internacionalismo, o stalinismo, a luta contra a opressão da mulher, a importância do jornal do partido, o socialismo do século XXI, etc.

Entre todos os assuntos, o que de fato esteve mais presente, foi a atualidade da revolulção e a necessidade do partido revolucionário. Fábio José, em seu encerramento, afirmou que “para aqueles que pretendem simplesmente ganhar as eleições, partidos frentistas, aonde os parlamentares mandam são as ferramentas ideais. Mas se queremos fazer a revolução, a ferramenta só pode ser um partido revolucionário, centralizado democraticamente e enraizado no seio da classe operária. E é justo por isso e para isso que construímos o PSTU “.

Ao final da atividade, os presentes cantaram o hino da Internacional, na certeza de que na luta, faremos todos, bem unidos, uma terra sem amos, sem explorados nem exploradores, aonde não haja mais deveres sem direitos nem mais direitos sem deveres: o socialismo!

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