No dia 24 de julho, haverá um ato-debate no Rio de Janeiro (RJ) contra a violência. A aitividade vai combinar o debate sobre a invasão das tropas da ONU ao Haiti e a violência policial nos morros do Rio.
As entidades e organizações que organizam o evento pedem a retirada das tropas do Haiti e o fim da violência policial e da perseguição aos movimentos sociais. Assinam a convocatória Conlutas, Jubileu Sul Brasil, Central de Movimentos Populares, MST, IDDH e Rede contra a Violência.
Didier Dominique, professor haitiano e ativista dirigente do grupo Batay Ouvryie (Batalha Operária) está visitando o Brasil e participará do ato..
A atividade acontece na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, que fica na Cinelândia, a partir das 18h30. Leia, abaixo, a convocatória do ato-debate.
ATO/DEBATE PELA RETIRADA DAS TROPAS DO HAITI
O que você tem a ver com isso?
A guerra contra os pobres está deflagrada. Aqui e no Haiti, tropas do Exército reprimem e matam cidadãos e cidadãs sem piedade. Isso não é por acaso. A população pobre aumenta na medida em que suas necessidades crescem.
Já que os governos não garantem educação, saúde, trabalho, alimentos e moradias, impõem repressão policial. Tropas do Exército estão sendo treinadas no Rio de Janeiro para atuar no Haiti. Voltam e passam a agir nas favelas do Rio. Vimos recentemente no que deu esse treinamento: três jovens moradores do Morro da Providência barbaramente mortos por responsabilidade das forças armadas.
No Haiti, em abril, famintos saíram às ruas para protestar contra a alta dos alimentos. Forte repressão das forças de ocupação mataram seis pessoas. Precisamos conhecer essa realidade e aprofundar a relação de solidariedade entre os povos do Brasil e do Haiti.
Participe do Ato/Debate com a presença de Didier Dominique, professor e dirigente de “Batay Ouvryie”, que, em visita, ao Brasil estará compartilhando a experiência de luta e resistência do povo haitiano.
Movimentos e organizações sociais estão sendo criminalizados por lutarem por melhores condições de vida e trabalho. Solidariedade ao MST e a todos e todas que lutam por um mundo melhor aqui, no Haiti e em todo o mundo.