O dirigente da Conlutas e candidato a vereador pelo PSTU, Dirceu Travesso em ato contra o fascismo.
Kit Gaion

Nesta quinta-feira, dia 18 de setembro, cerca de 200 pessoas de entidades do movimento sindical, dos movimentos sociais e populares e do movimento estudantil de São Paulo realizaram um ato político em frente ao Consulado da Bolívia em apoio à luta do povo boliviano contra os ataques da ultra-direita naquele país.

O ato foi organizado por diversas entidades que defendem que os conflitos internos que vêm acontecendo na Bolívia são resultado de uma política do imperialismo norte-americano para se apropriar das riquezas naturais do país e para derrotar o movimento de massas. Para isso, se apoiou na burguesia local.

O consulado da Bolívia no Brasil, Jaime Valdivia, participou do ato onde, além das intervenções das diversas entidades e movimentos presentes, foi lido um manifesto de apoio à soberania do governo de Evo Morales e à luta de seu povo.

O dirigente da Conlutas e candidato a vereador pelo PSTU em São Paulo, Dirceu Travesso, chamou a atenção para os métodos fascistas que estão sendo utilizados pela burguesia da região de Media Luna e alertou: “Quando a direita fascista se articula, ela não se articula somente em um lugar, por isso é preciso derrotá-la”. Assim, Dirceu convocou a solidariedade de todos os trabalhadores em torno da Bolívia. “O nosso papel é derrotá-los [os fascistas de direita], não há possibilidade de acordo que contemple as duas partes”.

O dirigente da Conlutas ressaltou ainda que o governo Lula erra ao buscar uma saída negociada e que o governo Evo Morales deve se apoiar na luta do povo e expropriar os bens dos golpistas. “Lá não há, diálogo; só se esmaga o fascismo com a luta, e se preciso for, pegar em armas”, finalizou.