Os depoimentos de brigadistas espanhóis mostram o horror dos ataques do Exército dos EUA: bombardeios sistemáticos, a qualquer hora do dia e da noite, atingindo bairros de população civil.

No relato, eles contam a história de Ali, um menino de 12 anos que está na sala de queimados do Hospital da cidade de Safarina, a 15 km de Bagdá. Além das queimaduras , o menino perdeu os dois braços. Os médicos do hospital informaram que é muito difícil sua sobrevivência. Sua família também foi atingida. Sua tia Yamila Abbas sofreu queimaduras de terceiro grau. Yamila contou aos brigadistas que o pai de Ali, taxista de profissão, sua mãe, uma segunda esposa e seus três irmãos haviam falecido como conseqüência do ataque.

Ela mostrou fotos estarrecedoras da matança: meninos, mulheres e homens feridos em todas as partes do corpo, com braços destroçados e pernas em carne viva, além de corpos queimados entre as ruínas.
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