Os recursos das campanhas eleitorais das candidaturas do PSTU e das coligações que o partido compõem, são frutos da contribuição dos trabalhadores, de ativistas e militantes.

Em Belo Horizonte, a candidatura da Frente de Esquerda (PSTU-PSOL) é a única que não receberá dinheiro das empresas. Gastará no máximo R$ 50 mil, tudo proveniente de contribuições de trabalhadores e militantes, que dedicam trabalho voluntário para desenvolver a campanha. Nosso objetivo na campanha não é eleger por eleger, o vale-tudo na política, e sim fazer a disputa política e programática com as outras candidaturas. O objetivo é ganhar a população trabalhadora para um programa revolucionário.

Nas últimas pesquisas, Vanessa Portugal aparece em segundo lugar, com 5%, em empate técnico com Márcio Lacerda, que tem 9%. Os eleitores da Vanessa são na maioria jovens, trabalhadores que ganham até 3 salarios mínimos e tem escolaridade média (segundo grau).

Por não termos rabo preso com as empresas é que podemos apresentar um programa de luta e de ruptura com o sistema capitalista.

Defendemos que todo vereador, deputado, senador, prefeito, governador ou presidente devam receber um salário médio de um trabalhador, necessário para viver (hoje estimado em cerca de 2 mil reais pelo DIEESE). Para nós, a política não pode ser um meio de enriquecimento pessoal e sim um serviço prestado à comunidade. Defendemos também a revogabilidade de mandato. Não temos porque esperar quatro anos para deletar um candidato que prometeu mundos e fundos e depois faz o contrário quando chega ao governo.

Post author Nazareno Godeiro, de Belo Horizonte (MG)
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