Nos dias 18 e 19 de maio ocorrem as eleições diretas para a diretoria do ANDES-SN. Duas chapas estão concorrendo, a Chapa 2, de oposição, composta por militantes do PT e do PCdoB e que tem o apoio da burocracia sindical da CUT e do governo. A Chapa 3 – Andes Autônoma e Democrática, é apoiada pela atual direção e composta por militantes do PSTU, dissidentes do PT, militantes da Esquerda Socialista e Democrática e independentes.

Muito está em jogo. As eleições se realizam num momento em que o governo fixa o mínimo em R$ 260, propõe ao funcionalismo um reajuste nas gratificações produtivistas, ameaçando a categoria, caso não aceite essa proposta indecorosa.
Além disso, o governo ataca com a reforma Sindical, que concentra o poder decisório nas mãos da burocracia das centrais, para aprovar a reforma Trabalhista. Para as universidades propõe uma reforma que aprofunda a privatização e a mercantilização da educação.

Essas contra-reformas do governo enfrentam contundente oposição do ANDES-SN, que, em 2003, teve atuação destacada na luta contra a reforma da Previdência. Votar na Chapa 3 é manter essa postura combativa e de unidade.

Post author Antonio de Pádua Bosi, da Chapa 3
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