Combatendo a falsa polarização entre as candidaturas de Fernando Haddad (PT) e José Serra (PSDB), a campanha de Ana Luiza tem denunciado a responsabilidade das administrações tucanas e petistas pelo caos nos serviços públicos, como saúde e educação, o sufoco enfrentado pelos trabalhadores nos ônibus e metrô, e o abandono da população na periferia.

Diante do crescimento da campanha de Celso Russomano (PRB), líder nas pesquisas, Ana Luiza não hesitou em denunciar seus antigos vínculos com o malufismo. “Russomano é herdeiro do malufismo e tem a política de militarizar as escolas e as comunidades, com o objetivo de criminalizar a pobreza”.

A campanha se destacou no apoio em que deu às principais lutas e greves ocorridas na capital paulista, como na greve do funcionalismo federal, e, agora dos bancários. Sob o slogan “São Paulo não quer quem bate em mulher”, a campanha denunciou de forma contundente o machismo e a violência contra as mulheres.
Na reta final, a campanha vem se destacando por denunciar mais um incêndio nas favelas de São Paulo. Um deles ocorreu no Morro do Piolho, zona sul. Dos quase 600 barracos 285 ficaram destruídos e mais de 1.140 desabrigados. Foi o quinto incêndio em favelas da capital paulista em menos de três semanas. Desde o início deste ano, já foram registrados 32 casos semelhantes.

“Seriam todos os incêndios coincidências? Moradores, líderes comunitários e diversos movimentos sociais acreditam que não. Os incêndios teriam origem criminosa e os objetivos são, de fato, expulsar os pobres, destruir as favelas e ‘limpar’ o terreno para a especulação imobiliária”, afirma Ana Luiza.
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