Os servidores federais farão paralisação de 48 horas nos dias 14 e 15 de maio, com manifestações de rua no dia 15. Em muitos Estados, como em São Paulo, a mobilização envolverá também o funcionalismo estadual. No dia 15 os professores do estado vão parar e junto com os demais servidores ocuparão a Avenida Paulista e farão passeata contra a reforma da Previdência.

A luta contra essa reforma privatizante do FMI, precisa ser uma luta de todos os trabalhadores.

É preciso cercar o funcionalismo de solidariedade e também entrar pesado num campanha política contra a reforma para esclarecer a população.
Até a campanha reacionária que o governo vem veiculando na mídia não pode ficar sem resposta.

Governo se desgasta e quer derrotar trabalhadores enquanto pode

Sente-se nas ruas e as pesquisas indicam que a experiência com o governo Lula começou e que seu desgaste se inicia, apesar de que a ampla maioria continua apoiando-o.

Comprometido com a Alca, o FMI e a burguesia, o governo quer fazer o serviço sujo que o FMI exige, rápido. Por isso vem com uma contra-ofensiva para acelerar as Reformas, desmontar ou derrotar as lutas (com a ajuda da CUT).
Interviu na greve dos trabalhadores da GM, colocando-se inteiramente do lado da multinacional contra os operários. Mesmo assim, seria derrotado, se não tivesse ao seu lado o sindicato dos metalúrgicos do ABC e a Federação Estadual dos Metalúrgicos, que atuaram como fura greves, assinando um acordo rebaixado com o Sinfavea em meio à greve da General Motors, dando uma facada nas costas dos operários de todo o Estado.

Os operários da GM foram obrigados a recuar, porque sozinhos não podiam ir mais longe. Mas voltarão à luta logo adiante e, agora, já sabem que esse governo não está do lado deles, mas do lado da patronal.

Os servidores públicos já descobriram que foram enganados. Votaram em Lula contra FHC e agora percebem que ele faz uma gestão continuísta.

A luta e a construção da greve dos servidores das três esferas é chave para derrotar esse projeto do FMI que nos leva à Alca. Os servidores, unidos, nas ruas podem ganhar essa batalha. Mas precisam do apoio e solidariedade dos demais trabalhadores.

A tarefa número um, portanto, de cada lutador, sindicato e movimento combativo desse país é entrar pesado em campanha contra essa reforma reacionária do FMI e do governo Lula e dar solidariedade total à luta dos servidores.

Essa é uma luta de todos! Às ruas com o funcionalismo no dia 15!

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