Desastre é responsabilidade dos governos do PT que entregam o petróleo às multinacionaisUma tragédia anunciada. É assim que podemos definir o derramamento de óleo da petroleira Chevron que atinge a Bacia de Campos, no norte do estado do Rio de Janeiro. Há quase duas semanas o vazamento atinge a região. E o pior de tudo é que ninguém tem idéia da real dimensão do tamanho do vazamento. A multinacional mantém sigilo sobre o derrame. Tudo isso com a cumplicidade do governo, que sequer cogita alguma punição a Chevron, além de multas que não chegam perto do lucro destas empresas.

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) se limitou em estimar que o vazamento possa chegar a 50 mil litros de petróleo a cada 24 horas. Segundo estimativas de ambientalistas, a partir de fotos de satélites, a mancha de óleo pode ultrapassar 160 quilômetros quadrados de extensão.

O vazamento da Chevron é um aviso que a costa do Brasil pode virar o Golfo do México, na costa dos Estados Unidos. No ano passado, um mega vazamento da British Petroleum (BP) no Golfo provocou uma das maiores tragédias ambientais da história.
A extração de petróleo em águas profundas exige grandes medidas de prevenção a desastres ambientais. Mas as multinacionais somente visam seus lucros, não terão este cuidado. Por outro lado, o desastre na bacia de Campos é responsabilidade direta dos governos de Lula e Dilma que entregam nosso petróleo à sanha das petroleiras estrangeiras por meio dos leilões de petróleo e parcerias.

Por isso é fundamental a retomada do monopólio estatal do Petróleo e que a Petrobras se torne 100% estatal. Somente o povo brasileiro e os trabalhadores poderão extrair este combustível controlado de acordo com sua necessidade e de maneira segura. Começando pela expropriação da Chevron no Brasil, com o controle de suas instalações, a retomada do poço de Frade, sem indenização.
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