“Motivos para entrarmos em greve não faltam. Se a mudança da CLT passar será a maior derrota da história da classe operária, além disso, temos que barrar o pacote antigreve no setor público. Por isso, podemos fazer uma grande paralisação de todos os trabalhadores do país.”
João Felício, presidente da CUT

“Os professores das universidades há tempos vêm reivindicando a necessidade de uma greve geral. A melhor proteção que podemos dar à cidadania e aos direitos é tomarmos a iniciativa de irmos para o enfrentamento. Pelo que vimos na Argentina, sabemos que o Brasil está no limite. Os professores vão estar na greve geral para defender a educção pública e começar também a luta contra a Alca.”
Roberto Leher, presidente do Andes – Sindicato Nacional

“A única forma de barrar o projeto de governo é a mobilização unificada dos trabalhadores do setor público e privado. Os dois setores estão seriamente ameaçados, com a CLT e a lei antigreve, por isso os servidores públicos precisam começar a preparar a greve geral em cada setor e órgão do serviço público.”
Beth Lima, membro da Executiva da Condsef e diretora do Sindsef-SP

“Um outro mundo socialista é possível se não abrirmos mão de direitos dos trabalhadores. Nâo pode haver vacilação como já ocorreu em outras ocasiões. Não dá para ter outro mundo se houver adaptação a este. O governo lançou pacotes muito fortes e temos que ir com tudo para a luta pois o FMI não quer saber de qualquer mudança na sua política de ajuste. Por isso o desafio é construir a greve geral e a campanha contra a Alca.”
Agnaldo Fernandes, diretor da Federação dos Trabalhadores nas Universidades Brasileiras (Fasubra)

“A mudança na CLT é muito mais do que retirar direitos dos trabalhadores, é um reordenamento nas relações entre capital-trabalho no país, ou seja, iremos para um nível de exploração inédito no país e o funcionalismo público será atingido também por essa nova realidade. Mas esse setor está moraliazdo após a última greve e pode também entrar na luta para barrar o pacote antigreve que é parte desse novo reordenamento que o capital pretende impor no país.”
Junia Gouvea, membro da Executiva Nacional da CUT e diretora do Sinsprev-SP

“Os trabalhadores dos Correios vão parar porque a Empresa de Correios e Telégrafos é a maior empresa celetista do país, ela tem 86 mil funcionários contratados pela atual legislação trabalhista. A mudança da CLT vai atacar em cheio os nossos direitos. Também vamos parar contra a Lei Postal que está no Congresso Nacional e que se for aprovada vai privatizar os Correios.”
Mário Barbosa, diretor da Federação Nacional dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos

“A mudança na CLT vai significar um rebaixamento geral das condições de vida e salarial dos trabalhadores. O emprego poderá migrar com a flexibilização. É fundamental paralisar o país e barrar a flexibilização trabalhista, pois ela abre caminho para a Alca.”
Luis Carlos Prates, o Mancha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sâo josé dos Campos

“Há uma ofensiva generalizada do imperialismo desde que os Estados Unidos desencadearam a guerra de agressão contra o Afeganistão. A política da Alca para a América Latina e a alteração da CLT no Brasil são parte dessa mesma ofensiva e por isso precisamos muito mais do que essa plenária para garantir a preparação de uma verdadeira greve geral.”
José Maria de Almeida, membro da Executiva Nacional da CUT