Como nem só de política vive o homem, o PSTU promove ao final de cada dia uma festa regada a muita música e animação. O salão do clube Monte Líbano fica pequeno para as centenas de pessoas que vão ouvir e dançar reggae e o contagiante carimbó, dança típica da Amazônia.

As pessoas de outras partes do país ficam surpresas com a dança e a disposição com que os paraenses se lançam no carimbó. Pouco tempo depois, todos entram na festa e se arriscam nos passos ágeis do estilo. O carimbó é uma síntese de música e dança indígena e africana. Com instrumentos percussivos e indígenas, os passos do carimbo remontam às danças típicas africanas. O nome carimbó vem de um instrumento tumpinambá, feito de madeira oca e coberto com pele. Estima-se que o estilo tenha vindo das comunidades negras do Maranhão e dos negros escravos fugidos.

Nas festas, o carimbó é tocada por grupos locais, que se vestem especialmente para a ocasião com trajes bem coloridos. Mais do que um entretenimento, o carimbó se transforma num verdadeiro ritual de fraternidade e união entre camaradas.