A situação dos trabalhadores não está boa. O aumento dos preços dos alimentos, aluguéis e agora dos combustíveis diminui todos os dias nossos salários. No interior das empresas, o ritmo é infernal e as condições de trabalho são péssimas.

Mas a situação não é a mesma para todo mundo. Os patrões vão muito bem. As grandes empresas multinacionais e nacionais estão lucrando como nunca, à custa da superexploração dos trabalhadores.

Os operários da construção civil sabem que os apartamentos que constroem são vendidos por preços caros. As grandes obras dão lucros enormes para as empresas. Os operários sabem que as montadoras estão batendo recordes na venda de automóveis.

O governo diz não ter dinheiro para pagar os reajustes que deve ao funcionalismo. Mas paga R$ 380 bilhões aos banqueiros por uma dívida que já foi paga inúmeras vezes. Os parlamentares não sofrem com o salário, pois eles mesmos se deram um aumento de 62% (e 132% para a presidenta Dilma).

Não dá pra ficarmos parados vendo a inflação comer nossos salários. Exigimos gatilho automático, com os salários sendo corrigidos de acordo com a inflação.

Todo apoio à luta dos trabalhadores

A bronca está aumentando dentro das empresas. Os operários da construção civil já deram o exemplo com as greves nas obras do PAC, como na usina de Jirau e em Suape. Várias outras mobilizações se seguiram, como construção civil, metalúrgicos e outras categorias. O funcionalismo público está também em luta.

Nas suas mobilizações, os trabalhadores vão percebendo quem está ou não do seu lado. O governo, que financia as obras de Jirau e poderia garantir a vitória da luta dos trabalhadores, fez o contrário, pressionando a empresa a demitir quatro mil operários. O governo disse: “A Camargo Corrêa contratou mais gente do que era adequado… É necessário que haja redução do contingente de operários lá”. Ao contrário do que se pensa, o governo Dilma não está do lado dos trabalhadores, mas dos patrões.

O PSTU apóia as mobilizações que estão ocorrendo em todo o país. E se junta ao chamado da CSP Conlutas pela unificação das lutas dos trabalhadores.
Exigimos que o governo Dilma suspenda as demissões nas obras do PAC e atenda às reivindicações de reajustes salariais do funcionalismo.

  • Apoio à luta da construção civil e do funcionalismo
  • Nenhuma demissão nas obras do PAC

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