Dirigentes do movimento declaram porque suas entidades participam da Conlutas

“A construção de uma alternativa de organização e direção é necessária para que possamos colocar as mobilizaçãoes num patamar superior ao que foi construído até agora. Sem abrir mão de um sindicalismo classista e de luta para derrotar a política neoliberal, contribuindo para a construção de uma nova sociedade”.

Antônio Luís de Andrade “Tato”, diretor da Associação dos Docentes da Unesp

“A ruptura com a CUT é necessária porque a Central se transformou, hoje, numa entidade burocratizada, sem chances de reversão. Temos de romper com a CUT para construir um outro instrumento que possa, de fato, representar os servidores públicos e a classe trabalhadora. A CUT já não fala em nosso nome”.

William Nascimento, Coordenador Geral do Sinasefe

“A CUT foi criada em 1983, norteada por princípios classistas, de massas, organizada pela base, autônoma em relação a quaisquer amarras institucionais (…). Agora, preparando a reforma Sindical, fora outras reformas, o chão está riscado e não tem mais volta. Urgente se faz que todas as entidades filiadas, que defendem os princípios originais, comecem a discutir esse vínculo. Ou estarão compactuando com a defesa das reformas neoliberais do governo”.

Mª Margarida Sampaio, diretora do Sindicato dos Eletricitários de Florianópolis e Região.

CUT já deixou de cumprir o seu papel e, com o governo Lula, defende uma política contra a classe trabalhadora. Por isso, surgiu a Conlutas, uma alternativa de luta contra as reformas. Com o segundo Encontro Nacional marcado para o FSM de 2005, a Conlutas vai consolidar essa alternativa”.

Iranilson Brasil, diretor da Unafisco Sindical

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