A catástrofe de 1929 foi um acontecimento de conseqüências terríveis sentidas em todo o mundo inteiro. Mas havia uma opção a devastação causada pelo capitalismo. Essa opção era a URSS, único país que não foi atingido pela crise e que chegou a registrar, na década de 30, um crescimento anual de 20%.

Nos anos em que a economia capitalista entrou em depressão, a economia da URSS se encontrava em plena expansão. Entre 1929 a 1940 a produção industrial soviética triplicou, subindo de 5% dos produtos manufaturados no mundo para 18%. No mesmo período Inglaterra, França e EUA viram sua fatia cair de 59 para 52%. Se naqueles anos o sistema capitalista condenava milhões e a pobreza, na URSS não havia desemprego.

Isso porque a URSS não era parte do mercado mundial capitalistas. Apesar das profundas deformações burocráticas provocadas pelo stalinismo, a economia estatal planificada demonstrou todo seu potencial e a jovem republica soviética se transformou de um país atrasado e agrário em uma grande potência econômica mundial.

Para isso foi fundamental o fim da propriedade privada dos meios de produção e a planificação econômica que suprimiram o eixo sobre o qual funciona o capitalismo: a busca do lucro. Dessa forma, a planificação econômica estatal e centralizada, foi organizada para satisfazer as necessidades dos trabalhadores e das massas.

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