Neste 21 de agosto faz 63 anos do assassinato do revolucionário russo Leon Trotsky. Em agosto de 1940, em sua casa no México, onde vivia exilado, um agente da polícia secreta de Stalin (GPU), Ramon Mercader, assassinou o companheiro de Lenin na Revolução Russa de 1917.

Leon Trosky presidiu o Soviete de Petrogrado na revolução de 1905, conheceu as prisões da Rússia cazarista e passou anos no exílio. Regressando à Rússia após a revolução de fevereiro de 1917, que deu origem ao governo de colaboração de classes, integrou o Partido Bolchevique e, ao lado de Lenin, cumpriu um papel de primeira grandeza na revolução de outubro.

Junto com Lênin, combateu o Governo Provisório (apoiado e formado por Mencheviques, Socialistas Revolucionários e o partido da burguesia liberal, o Kadete) e levou o proletariado russo à tomada do poder.

Depois da revolução, Trotsky organizou e comandou o Exército Vermelho, que derrotou a invasão dos exércitos imperialistas, e foi “comissário do povo” para assuntos exteriores.

A contra-revolução stalinista

Mas se o jovem estado operário resistiu à invasão imperialista, não resistiu ao isolamento. As esperanças de Lenin se concentravam na vitória da revolução nos demais países da Europa, pois só via a possibilidade de desenvolvimento do socialismo na Rússia como parte de um processo mundial.

A traição dos partidos social-democratas conduziu a revolução européia à derrota. Isolados, o jovem estado operário russo e o Partido Bolchevique acabaram vítimas de um processo de burocratização. Lenin dedicou os últimos meses de sua vida para alertar o partido e empreender uma luta contra esse processo.

Trotsky seguiu esta batalha de Lenin. Organizou a Oposição de Esquerda e lutou contra a política da burocracia dirigente que, para garantir seus privilégios, criou a “teoria-justificativa” do “socialismo em um só país”. Contra toda a tradição marxista, Stalin defendeu que já não era necessária a derrota do imperialismo para a construção do socialismo.

Stalin dirigiu uma contra-revolução dentro da União Soviética, Trotsky foi expulso do país em 1928, e em seguida Stalin decretou a eliminação física de toda velha guarda bolchevique e de toda a Oposição de Esquerda.

Depois disso era preciso eliminar também Trotsky, que representava a continuidade da revolução de outubro: a luta pela revolução mundial.

A luta pela vitória das revoluções e criação da IV Internacional

A burocracia stalinista conspirou diretamente para impedir a vitória de todas as revoluções.

Na década de 30 do século passado, o stalinismo criou uma “nova teoria” que, ao lado da do socialismo num só país, seria uma de suas teorias centrais: a Frente Popular. Defendeu que os PCs conformassem governos de aliança com a burguesia “democrática” ou “progressista” nos limites do capitalismo.

Trotsky dedicou os últimos anos de sua vida a construir uma alternativa à desastrosa política dos partidos comunistas, intervindo nos processos revolucionários.

Junto com isso, realizou o que em sua própria opinião era “o trabalho mais importante” de sua vida: a construção da IV Internacional.

  • Trotsky e a Revolução Espanhola


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