A marcha saiu às 17 horas, com cerca de 30 mil pessoas, entre ativistas do movimento sindical, estudantil, negro e gay, com colunas de trabalhadores colombianos e argentinos, que tomaram toda a avenida Borges de Medeiros entoando o hino da Internacional.

Segundo Zé Maria, da direção do PSTU, “A marcha está muito boa, seguindo ao som do ‘Fora o Imperialismo da América Latina’. Na minha opinião, este é o caminho: barrar o imperialismo em defesa do socialismo.”

Para Roberto Leher, do Andes, as palavras-de-ordem contra a ALCA e o FMI demonstra a disposição de luta dos trabalhadores. “No Brasil, a tarefa agora é construir a Greve Geral.”

Carlos Carvalho, da CUT-RJ, disse que é possível notar desde ontem, na preparação do forum, que há duas questões que afligem os trabalhadores: a desregulamentação de direitos e o aumento da violência e ameaças contra os militantes de esquerda. “O movimento social vem sendo duramente atacado. Esta marcha mostra que é possível virar a mesa. A abertura do FSM ficará marcada pela unidade dos trabalhadores e pela solidarieadade do povo latino-americano.”

Como afirmou Cyro Garcia, do PSTU-RJ, a abertura do fórum está correspondendo à experiência dos trabalhadores da América Latina, que estão mostrando o caminho: Fora o imperialismo, viva o socialismo!