Na última quinta-feira, 25, milhares tomaram as ruas de São Paulo e deram o recado: que os ricos paguem pela crise!

A manifestação teve como alvo a ofensiva dos governos, dos grandes empresários e do Congresso Nacional contra os trabalhadores e a população pobre.

Não é por menos. O governo Dilma aplica um ajuste fiscal que tira dos “de baixo” para dar ainda mais dinheiro para especuladores e grandes empresários. Além de agredir os direitos trabalhistas, Dilma está cortando verbas da moradia popular, da educação e saúde para irrigar os cofres dos banqueiros.

Por sua vez, o Congresso conservador quer mexer nos direitos trabalhistas (PL da terceirização) e penalizar a juventude pobre e negra com a redução da maioridade penal. Já os patrões estão demitindo em massa e rebaixando os salários.

Os trabalhadores e a juventude presente disseram em bom e alto som: o povo trabalhador não vai pagar pela crise!

A manifestação teve a cara do povo: operários, sem-tetos, trabalhadores precarizados, mulheres, negros, juventude da periferia, estudantes, professores, servidores públicos, etc.

Avançar na luta contra o governo Dilma! Construir a Greve Geral!
A militância do PSTU marcou presença. O partido levou as bandeiras da construção da Greve Geral para derrubar o ajuste fiscal de Dilma e dos patrões, preservar os empregos e defender direitos. Porém, não fez parte da organização e da convocatória do ato, por deliberação dos seus organizadores.

O PSTU também colocou a necessidade da luta contra o governo traidor de Dilma. Ajudar a direita é blindar esse governo que atende unicamente aos interesses dos poderosos e banqueiros.  É preciso construir um amplo processo de luta social pra derrotar o Governo Federal, a oposição de direita e esse Congresso de picaretas. Por isso, o PSTU diz: Chega de Dilma, PT, PSDB, PMDB! Fora todos corruptos do Congresso!

Na manifestação, a central sindical e popular CSP-Conlutas levou bandeiras importantes que estavam ausentes da convocatória da manifestação: a luta contra o fator 85/95 que ataca as aposentadorias; a defesa da redução da jornada de trabalho sem redução salarial para combater o desemprego; a suspensão do pagamento da dívida aos banqueiros para que se possa investir em moradia, educação e saúdes públicas!

Unidade pra lutar!
O PSTU acredita que é necessário avançar na unidade pra lutar. Nesse sentido, reafirmamos o chamado ao MTST e demais organizações que estiveram na “Quinta-Vermelha” para que avancemos na construção da Greve Geral e na articulação de lutas unificadas!

Ao mesmo tempo, reforçamos a necessidade de que todo sectarismo e veto político, expressados particularmente pelo MTST que vetou a fala do PSTU no carro de som, sejam revistos. Pra construir a unidade na luta não pode haver “vetos” e restrições a organizações de luta de nossa classe, isso apenas enfraquece e divide a unidade dos trabalhadores pra enfrentar os governos e os capitalistas.

Mais do que nunca, é hora de fortalecer a unidade para lutar e construir uma forte Greve Geral nesse Pais!

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Nota da CSP-Conlutas sobre a “Quinta Vermelha”: Contra os ataques aos direitos, unificar as lutas rumo à Greve Geral