Por Jeferson Choma, da redação

Wilma Esposito dos Santos, 33 anos, mãe de dois filhos, mora na Zona Leste de São Paulo e trabalha diariamente como doméstica. Wilma faz parte do contingente de 40 milhões de brasileiros que vivem com um salário mínimo, e faz um verdadeiro malabarismo para pagar as contas de luz, água, comprar comida e material escolar para as crianças. Ela conta ao Opinião Socialista como faz para sobreviver com essa quantia: “Depois de pagar todas as contas da casa, não sobra nada no fim do mês. Se a gente quiser comprar uma roupa tem que economizar”.

Ela relata que falta dinheiro para pagar as contas: “No final do ano, a gente queria comprar uma roupa melhor e ficou devendo, faltou dinheiro para a condução e o telefone está atrasado”.

Para tentar complementar a renda da família, Wilma é obrigada a fazer outros trabalhos – os famosos “bicos” – nos fins de semana. Além disso, mora na casa dos pais, uma vez que ela e a família não têm a menor condição de pagar aluguel. Para ela, o reajuste do salário mínimo feito pelo governo não vai fazer a menor diferença. “Para mim não vai ter a menor vantagem, porque as coisas no mercado já aumentaram de preço”.
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