Redação

Fora Temer! Fora Todos eles!

A indignação é grande contra os ataques de Temer, que quer nos condenar a ter uma vida pior do que a dos nossos pais. Não à toa, há uma bronca grande com esta democracia dos ricos. Seja o governo do PMDB\PSDB agora ou o do PT antes, atacaram nossos direitos para atender aos interesses dos poderosos.

Nesse cenário, é urgente que o movimento estudantil se junte à classe trabalhadora e aos movimentos das quebradas. Sem parar este país, o governo do PMDB vai aprofundar os ataques que o PT já havia começado e os ricos explorarão e oprimirão ainda mais a maior parte da população, negros, negras, mulheres e LGBT’s.

As ocupações de escolas e universidades contra a reforma do Ensino Médio, o Projeto Escola Sem Partido, a PEC 55 (antiga PEC 241) e a série de cortes na educação precisam se unificar e fazer parte da construção de uma Greve Geral.

UNE e UBES não falam em nome do movimento
Diante de tantas ocupações pelo país, se coloca a necessidade de discutir alguma coordenação nacional da luta. Se havia alguma dúvida do papel das velhas entidades como possível aglutinador da onda de lutas atual, os acordos traidores que a UNE/UBES têm feito com os governos de direita, a exemplo do Paraná, mostram que continuam a não merecer a confiança dos estudantes.

Por um grande encontro nacional dos estudantes em 2017!
É preciso, a partir das ocupações, avançar na reorganização do movimento estudantil independente do projeto petista e também da direita tradicional. Fazemos parte da construção da ANEL, criada justamente a partir de uma ruptura da UNE, como uma alternativa nesse sentido.  Jogaremos nossos esforços para que a entidade ajude a impulsionar um grande encontro nacional de base dos estudantes em 2017. A luta precisa seguir e ter seus rumos decididos democraticamente pelos estudantes.

O Brasil precisa de uma revolução

Nós, a juventude negra, feminina, que trabalha, estuda e estamos ocupando escolas e universidades no Brasil todo, precisamos construir outro mundo. Todas as nossas lutas precisam se unir às da classe trabalhadora e para acabar com o capitalismo, raiz de todos os problemas que enfrentamos hoje.

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Nossos inimigos têm ao seu lado governos, polícias, redes de televisão e organizações que se dizem de esquerda, mas que fazem o jogo dos ricos. Por isso, precisamos de muita organização para derrubar esse sistema que nos nega até direitos mínimos. A luta pelo socialismo e pela revolução é mais atual do que nunca, já que esta democracia de poucos não nos representa. Os trabalhadores, que constroem este país, precisam governá-lo por meio de conselhos populares.

Venha conhecer a Juventude revolucionária do PSTU!

Juventude do PSTU