Os militantes do PSTU estiveram na manhã desta terça-feira, 3 de dezembro, no Colégio Ancyra Pimentel para levar uma primeira doação do partido aos desabrigados das chuvas de Macaé. “A solidariedade aos desabrigamos é o mínimo que podemos fazer. Convocamos todos os nossos companheiros a organizarem em seus locais de trabalho e com os amigos, uma rede de coleta para ajudar essas famílias”, afirmou, o petroleiro Mateus Ribeiro.
 
Sou filiado ao maior sindicato da região, o SINDIPETRO-Sindicato dos Petroleiros, vou procurar a diretoria da entidade e cobrar que eles também contribuam com a campanha de ajuda aos desabrigados. Todos os sindicatos da cidade devem participar ativamente desta campanha!”, destacou, Mateus.
 

 
De acordo com a Defesa Civil cerca de 90 pessoas estão nos abrigos organizados pela Prefeitura, em 3 diferentes lugares: Estádio Cláudio Moacyr, Colégio Municipal Generino e no Centro Municipal de Apoio a Infância e Adolescência(CEMAIA). As assistentes sociais que estão trabalhando no auxílio das “vítimas da chuva” informam, no entanto, que o número de pessoas que perderam suas casas ou estão em áreas de risco se aproxima dos 300, sendo 106 crianças e adolescentes.
 
Ainda de acordo com a defesa civil as áreas mais atingidas pelas chuvas foram: Morro de Santana, Morro de São Jorge, Aroeira, Virgem Santa, Piracema e Nova Macaé. Apesar do perigo há moradores que já estão voltando para suas casas em áreas de risco por medo de perderem o pouco que lhes sobrou. Infelizmente a previsão do tempo é para novas e fortes chuvas para a próxima sexta-feira o que coloca essa pessoas em perigo eminente.
 
Sabrina Luz, coordenadora do SEPE-Macaé e militante do PSTU, também esteve presente nesta manhã no Colégio Ancyra levando solidariedade aos desabrigados e afirma: “Estamos articulando como SEPE a campanha de doações para os desabrigados, mas é importante destacar: a tragédia causada pelas chuvas não é natural! É consequência da falta de investimentos na periferia da cidade, é causada pela miséria que obriga milhares de pessoas a terem que viver em lugares perigosos. Para que este sofrimento não se repitam Aluízio precisa iniciar emergencialmente um plano de construção de bairros populares planejados, com plena infraestrutura urbana e os primeiros beneficiados devem ser os desabrigados
 
A verdade é que a família Mussi governou Macaé por décadas e é a maior responsável pelo abandono que a cidade vive. Por outro lado o governo Aluízio não se propôs a romper com os Mussi, apesar do discursos de mudança. “A auditoria que a prefeitura fez e até agora não deu em nada – apesar de encontrar uso irregular de cerca de R$ 500 milhões – é a maior prova que Aluízio prefere deixar os podres de Riverton de lado e seguir governando com o apoio de toda a bancada do PMDB na câmara. Além do mais, o prefeito Aluízio dá continuidade ao projeto político que beneficia à elite macaense, vide o exemplo da manutenção do monopólio da SIT e o aumento do gabarito dos prédios nas orlas”, finalizou, Mateus Ribeiro.