Vìdeo é editado para embasar falsa acusação de "assédio"

O vídeo postado na internet por membros do PSOL e do PCO, denunciando uma suposta situação de assédio moral por parte do presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Teresina (SINDSERM-THE), consiste numa falsificação digna da política stalinista, dentro do movimento sindical.
Montado e dirigido por Landin/Dever de Classe, afastado do PSTU há alguns anos justamente por insistir em utilizar a calúnia como método de luta política, o vídeo tenta passar uma série de falsas conclusões, a partir da manipulação de imagens de uma discussão entre diretores do SINDSERM, intercaladas com depoimentos de mulheres militantes do PSOL. 

A verdade é que por volta das 14 horas do dia 9 de maio de 2013, 8 membros dessas agremiações – composta por 4 homens e 4 mulheres – adentraram o SINDSERM e cercaram o tesoureiro do sindicato, Raimundo Brito, na sala de reuniões para pressioná-lo e intimidá-lo, para que passasse por cima de uma decisão da Comissão Provisória de Finanças da Greve, eleita em assembleia, que determinava auxiliar financeiramente servidores(as) que tinham descontos em seus contracheques, por causa da greve.

O grupo, composto por militantes do PSOL (APS e CSOL) e o PCO, tinha a intenção de fazer com que o tesoureiro do Sindserm, Raimundo Brito, efetuasse “devoluções” indiscriminadas dos valores descontados pelo prefeito nos contracheques dos grevistas. O objetivo seria jogar a categoria contra a direção do sindicato, mentindo para a base de que a assembleia aprovou pagamento integral pra todo mundo e que a direção estaria se negando a cumprir a decisão. 

Caso Brito cedesse à pressão exercida pelos 8 membros do PCO/PSOL, além de passar por cima da comissão eleita em assembleia, estaria abrindo um precedente perigoso, uma vez que o sindicato não poderia competir com o poder de descontos da Prefeitura e ainda estaria inviabilizando o seu próprio funcionamento, como o pagamento dos seis funcionários e assessorias, por exemplo (essa era a intenção do grupo). Com essa superioridade numérica de 8 contra 2, cai por terra o argumento de que o Sinésio (PSTU) estaria assediando moralmente a vice-presidente Maria Luiza (PSOL). 

Na verdade, em nenhum momento existe ameaça, por parte do presidente, ou qualquer imposição física ou de qualquer ordem à militante do PSOL. Além disso, Maria Luiza (PSOL) que se diz assediada moralmente, estava segurando Chiquinho (PSOL) o tempo inteiro, pois o mesmo ameaçava agredir fisicamente a Sinésio (PSTU). Mesmo na vídeo-montagem feito pelo Dever de Classe/Landin é possível perceber que, quando Maria Luiza (PSOL) se aproxima de Sinésio, este recua e dirige-se a Chiquinho (PSOL). Tudo isso poderá ser verificado se o Dever de Classe/Landin tiver a coragem de mostrar o vídeo feito por Ana Cristina (PSOL) na íntegra.


Em momento nenhum qualquer uma das mulheres foi chamada de “ladrona” como afirma Ana Cristina (PSOL). No própria vídeo-montagem isso não é mostrado, porque simplesmente não ocorreu. O mais irônico é que nesta gravação é possível identificar o assédio moral realizado pelos(as) caluniadores(as) contra Carla Mata, contadora do SINDSERM. Na gravação de áudio que está com a contadora, Chiquinho (PSOL) chega a esmurrar a mesa de Carla. Com a pressão, Carla convocou os membros da Comissão eleita em assembleia para a noite daquele mesmo dia (9 de maio), quando redigiram mais uma ata e desfizeram a comissão, por receio de represálias do PCO e PSOL. Disponibilizamos o arquivo de aúdio na íntegra aos interessados por e-mail. 

Landin/Dever de Classe e Lourdes Melo (PCO) são ex-militantes do PSTU. Ambos foram afastados do partido há vários anos justamente por insistirem em utilizar a calúnia e a difamação como método de luta política. Agora querem atingir o PSTU porque sabem que esta organização não admite práticas como as que estão acusando indevidamente. O pedido de providências feito no vídeo pressupõe como verdadeira uma acusação que não tem fundamento. Uma manobra típica de quem tenta manipular uma informação.

Para nós, do PSTU no Estado do Piauí, não temos como dialogar com quem se utiliza de subterfúgios, calúnias e truncagens eletrônicas para falsear fatos políticos. Só a verdade é revolucionária.

Direção Estadual do PSTU

Teresina, 22 de maio de 2013