Parada reuniu 100 mil segundo organizadores
(Foto: ANEL Santa Catarina)

Parada teve um Bloco de Esquerda, organizado e apoiado por entidades sindicais e estudantis

 

No dia 8 de setembro, Florianópolis realizou a 8ª Parada da Diversidade. Segundo a organização, 100 mil pessoas estiveram presentes. A PM fala em 40 mil. Independentemente do número de pessoas, este ano, a Parada contou com o Bloco de Esquerda, organizado e apoiado por entidades sindicais como Sinte Regional Florianópolis e São José, Andes, Sintraturb, CSP-Conlutas, ANEL e PSTU.

A concentração começou por volta do meio dia. Os integrantes do Bloco se reuniram na tenda do Núcleo Interdisciplinar de Gênero e Sexualidade (NIGS) da UFSC para pintarem cartazes com frases que expressam a luta por direitos da comunidade LGBT, como a criminalização da homofobia e o direito ao casamento civil igualitário que, em Florianópolis, os juízes não aceitam.

Outro recado importante que o Bloco de Esquerda deu é que a Parada da Diversidade também é um espaço político. Inclusive foi com esse intuito que as paradas nasceram, para dar visibilidade à comunidade LGBT, que sofria e sofre até hoje o preconceito e a falta de direitos.

Semanas antes de o evento acontecer, o governo estadual, de Raimundo Colombo (PSD), espalhou dezenas de outdoors com a seguinte frase: “Santa Catarina: o melhor destino LGBT do Brasil”. A comunidade LGBT que luta, assim como o Bloco de Esquerda, expressaram muita indignação com a postura dos governos que só tocam nesse tema de forma comercial, pensando nos lucros da rede hoteleira e de bares e restaurantes.

O Bloco participou da Parada da Diversidade com muito ânimo e garra e foi aplaudido por centenas de pessoas, provando a importância da luta da comunidade LGBT. As ações devem seguir para além da Parada, com reuniões de avaliação e propostas de campanhas, como a defesa do casamento civil igualitário e a luta pela criminalização da homofobia.

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