Redação

Milhares de operários, trabalhadores, estudantes, ativistas de movimentos populares e sociais já estão na estrada a caminho de Brasília para botar um fim definitivo neste governo Temer e nas reformas da Previdência, trabalhista e as terceirizações. São caravanas de sindicatos, movimentos, entidades estudantis e dos comitês contra as reformas que, em todo o país, se mobilizam contra esse governo e suas reformas.

Metalúrgicos de São José dos Campos pegam a estrada

Só a CSP-Conlutas impulsiona caravanas em 16 estados. De São Paulo devem partir mais de 70 ônibus. Só da região do Vale do Paraíba estão saindo 25 ônibus, levando quase mil manifestantes. Do Rio de Janeiro estão partindo 30 ônibus, e Minas Gerais, 20 ônibus da central se encaminham à capital federal. Só a CSP-Conlutas deve colocar mais de 10 mil pessoas em Brasília.

A expectativa das centrais sindicais que convocam o Ocupa Brasília que dezenas de milhares de pessoas cheguem à capital federal neste dia 24. A mobilização foi chamada logo depois da Greve Geral do dia 28 de abril que parou o país contra as reformas. Se a convocação do protesto já estava forte diante da indignação geral contra as reformas, a delação da JBS que atingiu em cheio Temer e as cúpulas dos principais partidos, aumentou ainda mais a adesão ao Ocupa Brasília.

Convocar Greve Geral de 48h já!
Se o governo Temer balança diante das denúncias de corrupção e o conjunto da burguesia já vem chegando à conclusão de que ele se torna insustentável, há uma ampla unidade dos empresários, banqueiros e da mídia em torno das reformas. Não foi por menos que o relator da reforma trabalhista no Senado, Ricardo Ferraço (PSDB-ES) voltou atrás em sua decisão de suspender a reforma e, junto com a base de Temer, apresentou seu relatório na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) nesta terça-feira.

A disposição da burguesia é impor as reformas goela abaixo dos trabalhadores e do povo, com Temer ou sem ele. Por isso é fundamental ocupar Brasília com toda força, tirar Temer de lá e já chamar uma nova Greve Geral, agora de 48h, para enterrar de vez as reformas trabalhista, da Previdência e as terceirizações.

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