As obras começaram em março de 2014

Três anos após a desocupação do Pinheirinho, as obras das casas que abrigará as famílias despejadas estão paralisadas

Três anos depois da violenta desocupação do Pinheirinho e promessas de construção de um novo conjunto habitacional, infelizmente as obras das casas que abrigará as famílias despejadas estão paralisadas desde o final do ano passado.

 

As informações são de que as empreiteiras foram dispensadas e faltam verbas. No local, há poucos trabalhadores apenas para fazer a limpeza e manutenção do canteiro de obras.

 

O advogado das famílias do Pinheirinho e presidente do PSTU de São José dos Campos, Toninho Ferreira, esteve no terreno, localizado no bairro Ehma 2, na última segunda-feira, dia 12.

 

Segundo Toninho, a situação é muito preocupante, pois não há continuidade na construção das casas e não há informações claras do que está acontecendo. Até outubro do ano passado, apenas 15% da obra, que teve início em março, teria sido concluída.

 

“No ano passado os trabalhadores de duas empreiteiras tiveram de fazer greve para garantir seus salários. Estamos tentando falar com a Prefeitura, mas até agora não obtivemos retorno”, disse.

 

Três anos da desocupação
No próximo dia 22 completam-se três anos da absurda desocupação do Pinheirinho e, com as obras do novo conjunto paradas, há o risco das casas não serem entregues este ano como foi prometido.

 

“Os governos federal, estadual e municipal, bem como a Caixa Econômica Federal e a construtora Elglobal são as responsáveis pelas obras do Pinheirinho dos Palmares e precisam dar satisfações às famílias e à sociedade. Não é só nos dias de festa”, afirma Toninho.

 

“Após três anos da desocupação, as famílias seguem morando precariamente, com um aluguel social que nunca foi reajustado. É preciso aumentar o aluguel social imediatamente e garantir a entrega de casas às famílias em setembro deste ano como prometido. Isso é um dever do poder público. Vamos cobrar”, disse.