Após defender o fim da greve no setor público, Lula pregou a “necessidade” de uma reforma trabalhista que flexibilize ainda mais direitos dos trabalhadores. Durante a reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Social, no dia 17, o presidente defendeu a “modernização” da CLT. “Não é possível dizer que coisas feitas em 1943 não precisem de mudanças’”, afirmou, prometendo abrir o debate sobre a reforma.
Lula também reafirmou seu compromisso com a reforma da Previdência. “Estou convencido de que precisamos preparar as reformas para fazê-las agora”, afirmou, mostrando a urgência desses ataques para o governo.

O presidente utilizou o velho argumento de que o suposto excesso de leis trabalhistas dificulta a criação de novos empregos, sobretudo aos mais jovens. Argumento esse, aliás, utilizado pela burguesia para defender a Emenda 3. Percebe-se, portanto, que a urgência da aprovação da lei “anti-greve” e o aumento da repressão contra os trabalhadores visam minar qualquer resistência aos próximos ataques.

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