Redação

Contra a PEC 55 e as reformas da Previdência e Trabalhista; em defesa de emprego e salários

Com certeza você tem um conhecido ou uma conhecida desempregada. O desemprego no Brasil já atinge 22 milhões de pessoas, segundo dados recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). É muita gente! A inflação está na porta, ninguém mais aguenta pagar as contas. Seja do arroz e do feijão no supermercado, da luz, gás e outras tarifas. E quem não está com alguma dívida hoje? Para resolver essa crise, o governo federal está jogando a conta nas costas dos trabalhadores. Dessa forma empresários, banqueiros e agroindústria, por exemplo, além de não serem prejudicados, saem beneficiados.

Não vou pagar!
Apenas os trabalhadores pagam essa conta. Os direitos da convenção trabalhista, por exemplo, como férias, 13º salário e horas extras, com a reforma trabalhista; a mudança do trabalho direto em terceirizado, com menores salários e menos direitos; a exigência de trabalho até os 65 anos para só então ter direito à aposentadoria, com a reforma da Previdência; a redução e o congelamento do orçamento para a saúde, educação e outros serviços sociais por 20 anos, com a Proposta de Emenda Constitucional, a PEC 55 (antiga 241). O direito de greve dos funcionários públicos e o fim dos concursos públicos; salários e carreira congelados, a privatização da Petrobrás.

Tudo isso é terrível! Mas essas medidas não são novas e não encontram apoio na população, que já demonstrou seu rechaço aos políticos, aos governos e a esses planos.

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Cartaz de divulgação da Jornada de lutas
Cartaz de divulgação da Jornada de lutas

Vamos à luta!
Eram mais de 1100 escolas, institutos federais e universidades ocupadas. Com a aprovação da PEC 241/16 na Câmara, e seu envio ao Senado, como PEC 55, os estudantes universitários intensificaram as ações. Os técnicos administrativos das universidades federais, base da Fasubra, entraram em greve no dia 24 de outubro; há greves parciais também entre os técnicos e docentes dos Institutos Federais de Ensino e docentes das universidades federais. No fim de semana de 5 e 6 de novembro, Andes-SN e Sinsasefe, entidades filiadas à CSP-Conlutas, aprovaram intensificar o movimento e entrar em greve até o dia 18 de novembro.

O Dia Nacional de Lutas em 11 de novembro, aprovado pelas centrais sindicais, com os servidores públicos e os setores que atuam na área da educação à frente, expressaram que a disposição de luta dos trabalhadores é forte. Houve bloqueio de estradas em São Paulo, Rio Grande do Norte, Bahia e outros estados, além de paralisações em fábricas, manifestações pelas ruas das capitais, nas escolas e universidades.

Temos agora a tarefa de preparar este Dia Nacional de Paralisação, em 25 de novembro. Vamos fazer assembleias e realizar greves, paralisações, protestos, manifestações.

Trabalhadores do campo e da cidade, operários, servidores públicos, juventude, os que lutam contra as opressões e em defesa da moradia. É hora de dizer não, de dar uma basta. Preparar a Greve Geral, já!

Por CSP-Conlutas