Infelizmente, ao invés de negociar com os trabalhadores petroleiros e recuar no plano de desinvestimento e privatização, a política do Governo Dilma e da Petrobrás é destruir a greve dos petroleiros.

Em Sergipe, no Campo Terrestre de Carmópolis, a juíza da Vara do Trabalho de Maruim compareceu por volta de meio-dia com uma tropa de policiais, obrigando os trabalhadores a retirarem todas as faixas com as reivindicações da categoria, sob o argumento do interdito proibitório, mesmo com os portões das entradas principais desbloqueados.

O que os trabalhadores estão fazendo nas portas da empresa é exercitando o direito constitucional de greve.

Contra o plano de privatização de Dilma e seu pau-mandado Bendine
Em Aracaju nesse dia 5, na sede da rua Acre, foram chamadas cinco viaturas, mas os trabalhadores mantiveram-se firmes na greve. Segundo informações, a polícia foi chamada por um fura-greve.

No início da semana, o coordenador do Sindipetro Bahia e Conselheiro eleito de Administração da Petrobrás, Deyvid Bacelar, foi agredido e preso por policiais da Policia Militar da Bahia, do governo do PT, no Trevo da Resistência, que fica próximo à Refinaria Landulpho Alves, quando participava das atividades da greve nacional da categoria petroleira.

Advertências foram dadas para grevistas em São José dos Campos e dois foram presos em Mauá. O Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Norte e  o Unificado de São Paulo foram multados por causa da paralisação.


Prisões em Mauá

Em São Paulo, o diretor sindical Jair Campos e um petroleiro, Pedro Augusto, foram presos em terminal da Transpetro em São Caetano do Sul, e já havia ocorrido as prisões arbitrárias em Santos dos diretores do Sindipetro-LP Fábio Farofa e Fábio Melo.

Mesmo com esse fato, os trabalhadores se mantêm firmes e a greve segue forte.

Esse tipo de atitude da direção da empresa a mando do Governo Federal presta um desserviço à categoria e ao movimento operário de nosso país e deve ser rechaçada por todos os trabalhadores.

Ainda mais feito por um governo que na época das eleições prometeu que não faria privatizações e defenderia os interesses dos trabalhadores.

Todo apoio à greve dos petroleiros

Lutar não é crime

Basta de Dilma, Cunha, Temer e Aécio

Por uma alternativa da classe trabalhadora

LEIA MAIS
Greve nacional dos petroleiros enfrenta privatização, arrocho, corte de direitos e demissões

A crise da Petrobrás e o desafio da classe trabalhadora brasileira